terça-feira, 15 de novembro de 2011

4º Bimestre - História - Fernando Collor

 

Fernando Affonso Collor de Mello (Rio de Janeiro, 12 de agosto de 1949) político, jornalista, economista, empresário e escritor brasileiro. Foi o presidente mais jovem da história do Brasil, ao assumir o cargo, na época com 40 anos de idade, e também o primeiro presidente eleito por voto direto do povo, após o Regime Militar (1964/1985). Sucedeu o presidente José Sarney, nas eleições de 1989.
Ingressou na carreira política em 1979, filiado à Aliança Renovadora Nacional (ARENA), foi nomeado prefeito de Maceió em 1979. Migrou-se para o Partido Democrático Social (PDS), quando foi eleito Deputado federal em 1982. Em seu período parlamentar, votou favoravelmente à proposição mal-sucedida das Diretas Já em 1984 e votou no deputado federal Paulo Maluf na eleição presidencial brasileira de 1985. Em 1986, filiou-se ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) e foi eleito Governador de Alagoas. Opondo-se ao governo do Presidente José Sarney, filiou-se ao Partido da Reconstrução Nacional (PRN), renunciou ao governo alagoano, e lançou sua candidatura à presidência em 1989. Escolheu como candidato ao seu Vice-presidente na chapa, o senador mineiro Itamar Franco.
Seu governo foi marcado pela implementação do Plano Collor e a abertura do mercado nacional às importações e pelo início de um programa nacional de desestatização. Seu Plano, que no início teve uma boa aceitação, acabou por aprofundar a recessão econômica, além disso, denúncias de corrupção política envolvendo o tesoureiro de Collor, Paulo César Farias, feitas por Pedro Collor de Mello, irmão de Fernando Collor, cooperaram para um processo de contestação de mandato. O processo, antes de aprovado, fez com que o Presidente renunciasse ao cargo em 29 de dezembro de 1992, deixando-o para seu vice Itamar Franco. Collor ficou inelegível durante 8 anos (até 29 de dezembro de 2000).
Em 2007, foi eleito Senador de Alagoas filiado ao Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), porém indo para o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) logo no primeiro dia no senado, vindo, dois anos depois, a ser eleito membro da Academia Alagoana de Letras. Em 2010, anunciou candidatura ao governo de Alagoas pela terceira vez.

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